Você conhece os tipos de amor existentes?
Para os gregos antigos, são três:
1- EROS – é o amor associado ao desejo sexual, à atração física. É o que estimula a aproximação entre duas pessoas na busca pelo prazer do encontro. Este tipo de amor está presente naqueles que estão apaixonados loucamente.
2- PHILIA – é o amor da amizade. É o bem-querer desprovido de controle e manipulação. É a capacidade de formar e manter uma relação de incentivo ao crescimento mútuo. É a alegria em perceber a satisfação do outro. Ama-se sem qualquer distinção.
3- ÁGAPE – é o amor que se expressa nas relações solidárias. É desinteressado e associado à caridade. Não se limita a quem conhecemos, mas se estende àqueles com quem não temos contato. No amor ágape, não se ama para ser feliz; se é feliz porque se ama.
Uma relação amorosa envolve essas três formas de amor. Como? O Eros abrange a paixão e o tesão; o Philia, o querer bem, o incentivar e ficar feliz com o crescimento do outro; já o Ágape envolve o exercício diário da doação e da aceitação dos defeitos e limitações do outro.
Daí por que é difícil manter um relacionamento, já que este requer um esforço constante, um investimento mútuo, e o reconhecimento de que o mesmo é construído diariamente. No entanto, por mais que seja difícil, a prática do amor é extremamente prazerosa e capaz de nos preencher com vitalidade e alegria.
O casal precisa, então, estar disposto a se dedicar a algo maior que cada um de si individualmente: a relação. Claro que estou falando de relacionamentos nos quais a satisfação, o bem-querer e a alegria são maiores que as dificuldades, atritos e crises (Pois eles existem! Mas isso é assunto para outro momento).
Existe uma frase que traduz fortemente o que é o amor:
“Não é o amor que sustenta o relacionamento; é o modo de se relacionar que sustenta o amor!” (Autor desconhecido) (Se você souber, diga-me a autoria e a fonte; ok?)
Amar dá trabalho, mas é bom demais! Então, bora amar!