PRÁTICAS SEXUAIS: são dois pra lá, dois pra cá!

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PRÁTICAS SEXUAIS

SÃO DOIS PRA LÁ, DOIS CÁ.

Todos nós somos capazes de dançar. Contudo, esbarramos nas preferências pessoais, pois algumas pessoas preferem o tango, outras o axé music. Até aí nada demais! O problema surge quando os parceiros não possuem o mesmo gosto.

Assim é também o sexo. Utilizando a dança como comparação, a atividade sexual apresenta variações que apesar de não serem admitidas publicamente, algumas pessoas optam por elas. Estamos falando de práticas sexuais que se caracterizam por “fugir” à regra do convencional.

Uma variação muito comum é a imobilização sexual. Esta prática consiste na arte habilidosa de amarrar o(a) parceiro(a) e que para alguns casais constitui fonte de grande excitação sexual – os franceses chamam de ligottage. Às vezes, não chegam a imobilizar literalmente, mas vivenciam jogos de dominação em que o prazer está em “dominar” ou exercer um poder sobre o outro. Vale esclarecer que tais possibilidades são experimentadas tanto por homens, quanto por mulheres, porém a situação de submissão poderá ser uma experiência desagradável tanto no sentido físico, quanto emocional, dificultando, por conseguinte, a obtenção de prazer.

Fantasias de estupro, de estar fazendo sexo com estranhos ou em situações inusitadas, pronunciar palavrões durante o ato sexual, a ejaculação extravaginal, o coito anal, o sexo oral, a masturbação mútua são alternativas que podem provocar grande excitação sexual e, ao serem compartilhadas pelo casal, podem ser vividas sem culpa.

Contudo, devemos ficar atentos a dois pontos muito importantes:

1. Toda e qualquer prática sexual deve ser vivida com a permissão do(a) parceiro(a). É necessária uma atmosfera de confiança e segurança para que a variação seja vivida de forma prazerosa para ambos;

2. Quando a pessoa obtém prazer exclusivamente em uma determinada prática, rejeitando outras possibilidades de gratificação sexual, impondo ao outro sua preferência, está na hora de refletir sobre sua sexualidade. Provavelmente, necessita de um profissional habilitado para auxiliá-lo(a) a lidar com este problema.

Não existe certo ou errado na vivência da sexualidade, pois a medida está no respeito aos limites de cada membro do casal.

Sexo é fonte de prazer e não de desconforto e/ou angústia!

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